segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Quando a psicologia vai para o lado negro da Força!

"No Luke, I am your Father!"
.Darth Vader.



Quando li essa notícia até fiquei com vergonha de ser psicóloga:

Uma psicóloga do Rio de Janeiro sofreu censura pública por parte do CFP ( Conselho Federal de Psicologia) por oferecer tratamento para curar homossexualidade. E para piorar, ainda por cima ela é evangélica e indica a religião para seus clientes como sendo parte do "tratamento".
Nada contra quem quiser se "curar" de sua homossexualidade, afinal cada um faz o que quiser de sua vida. A questão aqui é a forma como essa "profissional" considera a homossexualidade como sendo uma doença ou desvio.
O cliente que procura um terapeuta por estar sofrendo por sua orientação sexual não vai ser atendido com a perspectiva de mudança dessa orientação. Caso isso aconteça, será parte de um processo de auto conheciemento e consciência de si e seu lugar no mundo, não de um direcionamento por parte do psicólogo!!!

E o pior é que no blog dela tem muita gente apoiando sua causa! Inclusive outros psicólogos.

Abaixo um pedaço da entrevista que ela deu para a Folha de São Paulo e peguei daqui. Medo!

FOLHA - Como a sra. vê o homossexualismo?
ROZÂNGELA ALVES JUSTINO - É uma doença. E uma doença que estão querendo implantar em toda sociedade. Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra criança. Esse é o movimento que me persegue e que tem feito alianças com conselhos de psicologia para implantar a ditadura gay.

FOLHA - O que é ditadura gay?
JUSTINO - Há vários projetos no Congresso para cercear o direito de expressão, de pensamento e científico. Eles foram queimados na Santa Inquisição e agora querem criar a Santa Inquisição para heterossexuais.

7 comentários:

  1. deplorável!...

    tenho um poema denominado "umbigo" que trata sintética e visualmente disso (opção de sexualidade). um dia posto.

    mas no caso da sua "colega", quem precisa de terapia é a própria - e rápido!

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  2. Ah, poste mesmo.

    E essa questão da sexualidade é uma coisa tão importante no contexto vivencial das pessoas, é triste ver que ainda nem entre quatro paredes podemos ser livres!

    Adoro seus cometários!

    Abraços.

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  3. Oi, Carlota...
    É impressionante ver, nos dias atuais, alguém... alguém não...alguém com “formação” (pelo menos em tese)...ou melhor, uma “psicóloga” dizendo barbaridades como estas! Choca!

    Concordo com o Henrique, quem precisa de tratamento urgente é a “própria”...apesar de achar que a doença dela, infelizmente, parece ser incurável... nem os Jedi adiantariam neste caso!

    Vim te visitar depois de passar lá pelo Bar do Bardo...
    Agradável ao toque este teu cantinho!
    Voltarei mais vezes,
    Bjs.

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  4. é, o bardo tem razão, quem precisa de tratamento é ela. não eu :D

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  5. Vi a indicação do texto lá no blog do Henrique e vim conferir. Quanto mais eu vivo, mais me surpreendo!

    Abraços,
    Lou

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  6. cara carlota, tbm me senti envergonhada, como participante do mundo psi e como cidadã de um país que se diz democrático e livre... gostaria de perguntar à nobre terapeuta se ela tbm se propõe a curar ideologias políticas diferentes da dela, ou quem sabe, um método simples e rápido para tornar branco um negro que se incomode com a afrodescendência!
    temos mesmo que fazer um barulhão, e deixar muito claro à opinião pública, que essa prática nazistóide não é apoiada por ninguem que atue seriamente no âmbito da saúde mental!
    abraço!

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