quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ode à madrugada e todas as suas sombras...

"Mais uma dose. É, claro que eu to afim. A noite nunca tem fim.
Por que que a gente é assim?"
.Cazuza.

foto: Helmut Newton

Que sina a minha...
Cachaça, madrugada e fumaça
No bar eu faço meu descarrego
A Baco dedico um trago
À Pombagira, um despacho
E em Vênus me converto.

E no outro dia, expulsa do paraíso,
A consciência me atormenta
Regurgito o juízo
Mas não adianta, por mais que eu tente
Dessa sina sou dependente
É lá que solto meu riso.

*E aqui na casa em frente a minha alguém está ouvindo Ramones.

5 comentários:

  1. Cara, você e o Tomaz (Grindcore) são almas gêmeas?!

    Texto despojado.

    Carregadíssimo.

    (Me lembrou o Gangrena Gasosa - http://www.myspace.com/gangrenagasosa).

    Evoé!!!

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  2. Gostei, essa alma boêmia me agrada. Volto mais vezes.

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  3. O Pimenta sacou a semelhança de nossa "alma Boêmia " ehhehee

    Então que soltemos milhões de risos desses, noites adentro.. ;)
    ótimo texto!

    Beijão!!!

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  4. Bardo

    Acertou em cheio, Tomaz e eu somos assíduos protagonistas da boemia e da esbórnia!!

    Gangrana Gasosa!! Fazia tempo que não ouvia o saravá metal deles!!

    Hail!

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  5. Tomazito!!!

    Nem me fale de nossa "alma boêmia"... que às vezes chega a ficar encardida! rsrs

    Falando nisso, hoje é dia de riso!

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