sexta-feira, 8 de maio de 2009




Sabia da ordem das coisas

Das perdas inevitáveis, partidas, da solidão às 3 horas da manhã

Sabia do desejo da carne, da lascívia que queima o corpo de dentro para fora

Das dores de amar, desamar, de não amar

Sabia do ciclo do mundo, do começo e do fim de tudo a todo tempo, do eterno reinício

Da mentira, da maldade, da inveja

E de repente nada disso mais fez sentido e tudo se tornou estranho

O mundo não era mais o mesmo, os olhos piscaram no escuro de um tempo em que ela se percebeu em algum lugar diferente

Apenas Aquele outro permaneceu ali...

Sempre

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