
quinta-feira, 21 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sabia da ordem das coisas
Das perdas inevitáveis, partidas, da solidão às 3 horas da manhã
Sabia do desejo da carne, da lascívia que queima o corpo de dentro para fora
Das dores de amar, desamar, de não amar
Sabia do ciclo do mundo, do começo e do fim de tudo a todo tempo, do eterno reinício
Da mentira, da maldade, da inveja
E de repente nada disso mais fez sentido e tudo se tornou estranho
O mundo não era mais o mesmo, os olhos piscaram no escuro de um tempo em que ela se percebeu em algum lugar diferente
Apenas Aquele outro permaneceu ali...
Sempre
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