"Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e
a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe
aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer."
Apocalipse, 4:1
Nosce te ipsum
O caos, todas as possibilidades latentes
Fervilhantes de vontade e potência
A matéria em busca de transformação
Acaso, a lástima do tempo
Que em segredo impulsiona planetas, estrelas, partículas
E meus desejos, inutilmente
A espera do momento eminente, quando a desordem
Transforma-se em autarcia e equilíbrio.
Fatalidades...
Ou haveria intenção?
Na lógica dos arranjos perfeitos
Que une os corpos celestes,
As bocas sedentas
Com dentes arreganhados, cravados na carne da minha memória
Tudo em um átimo
E no fim, solidão
caos novamente.
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